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terça-feira, 16 de junho de 2015

Século 21

Olá bonequinhas, o post de hoje, dezenas de mulheres se identificarão, pois refere-se ao nosso grito de liberdade!

Hoje, lendo um artigo à respeito da nova configuração das mulheres do nosso século, pude identificar-me com vários itens citados. 
Infelizmente, ainda é muito difícil para boa parte da sociedade (principalmente alguns homens), que uma mulher não saiba cozinhar, ou não tenha jeito para arrumar a casa ( e tenha o direito de não gostar disso). Na visão de muitos, fomos feitas,somente, para sermos aquela excelente dona de casa,boa esposa, e mãe de muitos filhinhos (acho graça, quado falo que não quero ter filhos, e as pessoas me olham com espanto " COMO ASSIM"? kkkkkkkkkkkkkkkk).
Desde que nascemos, fomos indiretamente orientadas à esses afazeres , na forma de brinquedos e brincadeiras , como: 'fogãozinho', fazer 'comidinha', brincar de 'casinha' (mãe de 'filhinhas'). E as perguntas mais irritantes " Sua mãe já lhe ensinou a cozinhar, passar roupa...?", como se nossa capacidade, só fosse restrita a esses afazeres.
(Vale ressaltar, que não quero criticar quem faça ou sonhe em fazer essas coisas. Apenas haja respeito com quem não gosta.)
MULHERES, somos muito mais que isso, não somos inferiores a ninguém, bem pelo contrário, temos a competência de sermos multi-eficientes!!
Ainda hoje, é de se espantar, a quantidade de mulheres machistas que nos rodeiam, que acham que foram seladas à um destino e nada mais. Vamos nos orgulhar das grandes revolucionárias da nossa história, que se opuseram ao regime de seus países e ao sistema patriarcal da sociedade!
Ahhh e outra coisa, não é pelo fato de uma mulher estar solteira, é que ela seja mal-amada ou está "escolhendo demais". Não!! Ela ainda não encontrou algum que esteja a sua altura .E muitos homens tem medo de serem diminuídos, quando se deparam com uma mulher independente e cheia de personalidade.

E, lembrem-se: somos protagonistas das nossas histórias, e não sombras do lugar que vivemos. Isso não é feminismo, é consciência.
Somos e seremos a diferença sempre, para as mudanças do rumo das narrativas mundiais!

Por: Lídia Evangelista

4 comentários:

  1. Somos influenciadas pela sociedade, desde sempre. Não só nas brincadeiras de casinha, mas também pela boneca Barbie que impõe um só modelo de beleza. Que para você ser bonita, tem que ter cabelo liso por exemplo. Por que não podemos escolher ser independentes, mulheres de personalidade, sem sermos julgadas pela sociedade?
    Gostei muito do texto Lídia. Beijos!!!

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    1. Obrigada Carol, sua opinião é muito importante para o Donnatela. Um beijo!

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  2. Enjoyed this read and agree that women can create their own narrative. We do not have to embrace the stereotypes society impose. My favorite quote from the blog is "This is not feminism, is consciousness." Thanks Lydia for sharing!

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  3. Amei seu artigo, e fico muito feliz em prestigiar seu conhecimento tão límpido, que me faz questionar as diferenças entre homens e mulheres ao longo dos séculos pelos mais diferentes povos em todo o nosso mundo. Algumas culturas como a ocidental (salvo o engano) associaram a figura feminina ao pecado e à corrupção do homem, como é visto na tradição judaico-cristã. Da mesma forma, a figura feminina foi também associada à ideia de uma fragilidade, mais como voçê bem abordou liiiiii a feminilidade e masculinidade podem mudar ao longo da história conforme as transformações sociais ocorridas,as mulheres com maior grau de escolaridade diminuem as taxas de natalidade, casam-se com idades mais avançada, possuem maior expectativa de vida e podem assumir o comando da família, veja isso assumindo um papel de provedor ou melhor digo, provedora hahhaha.É claro que as aspirações femininas variam conforme seu nível de esclarecimento, mas também conforme a cultura em que a mulher está inserida.
    Contudo, é preciso se pensar que mesmo com todas essas mudanças no papel da mulher, ainda não há igualdade de salários, mesmo que desempenhem as mesmas funções profissionais, ainda havendo o que se chama de preconceito de gênero. Além disso, a mulher ainda acaba por acumular algumas funções domésticas assimiladas culturalmente como se fossem em suma sua obrigação e não do homem, de igual modo, infelizmente a questão da violência contra a mulher ainda é um dos problemas a serem superados, embora a “Lei Maria da Penha” signifique um avanço na luta pela defesa da integridade da mulher brasileira.

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