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sábado, 9 de janeiro de 2016

Diga NÃO!

Boa tarde bonequinhas,
Sei que esse período estou demorando muito para postar, devido a minha rotina, estou sem tempo para fazer novas publicações. Não quis repetir o clichê de todos os anos com mensagens de ano novo, porém resolvi postar algo novo nesse começo de 2016.
Ontem, saiu o resultado do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), e com um dos melhores temas de redação, abordando a contínua situação da violência contra mulher, não só no Brasil, mas no mundo.Para ser sincera, não achei minha nota satisfatória, assim como muitos também não acharam kkkkkkkkkkkkkkk  Mas resolvi externar meu texto no blog, pensando em quantas mulheres se identificarão e dirão NÃO ao machismo incubado na sociedade mundial.

"  Um dos principais tipos de violência doméstica mais contundentes nos lares de todo mundo, é contra a mulher. Os algozes das mesmas, sendo na maioria maridos, 'impõem' a dominação machista que ainda impera na sociedade atual, tendo poucos avanços perante as estatísticas passadas.
   Outrora, a imagem feminina era associada à submissão referente aos seus esposos. As mulheres, não tinham o direito de estudar, então submetiam-se a toda 'sorte' de exploração, sendo física, psicológica, moral, dentre outras situações degradantes. Porém não tinham coragem de enfrentá-las devido ao preconceito da população e por não enxergarem outro 'mundo' fora daquele.Embora, também havia o comodismo por parte delas, pois já presenciavam esse tipo de situações com suas mães, avós,, tornando-se um ciclo, passando-se assim, para as filhas e consequentemente, futuras gerações.
   Infelizmente, a má interpretação da religião, culminou na 'onda' de violência contra a mulher, chamada atualmente de feminicídio. A exaltação do homem, muitas vezes mostrados em filmes e livros, atenua ainda mais os diversos casos de torturas e mortes às mulheres . Apesar da crescente luta feminina,iniciada nos anos 60 e o avanço da escolaridade, ainda há uma grande parcela da população masculina que são misógenos (homens com grau de machismo elevado).
   Em suma, é extremamente válido leis como a Maria da Penha e outras ONGS em prol da causa feminina. Todavia, é necessário um maior incentivo das massas midiáticas na conscientização das mulheres à denunciarem, além da retirada de conteúdos de cunho machista, nos veículos de comunicação da sociedade."

Por Lídia Evangelista